sábado, 12 de outubro de 2013


                                                      AZA..LÉIA


Foto                 Ah, ela simplesmente simplicidade, meiguice, naturalidade de uma uma beleza nada fácil de descrever, tentei então comparar a algo angelical, termo que de certa forma elucida e esclarece os tantos e tantos dotes desejados para expressarmos o que há de melhor. 
            Lembro-me da tenra idade onde o sorriso fazia-se presente a todo momento, momento de dengo, ansiedade deliciosa por então, um olhar carismático, meio triste, soberbo, rosto limpo, lindo como o gorjear dos pássaros, que incendeiam em sua pureza os céus azulecentes, resplandecentes  anuviando claras evidencias de um ciclo que jamais será esquecido.

    Ah, ela mutante amada sibilante no entoar de uma canção, sancionando um livre-arbítrio que deveras descoberto, lisonjeia-se no espetáculo de sua presença, cujo olhar extasiante derrama por entre aspas lágrimas, lágrimas semelhantes aos pobres contos, norteando assim um período chamado “Amor”,

Ah, Então expressou-se de modo lento, acalentando o instante, saboreando o momento, perfumando o seu tempo, exalando harmonia plena; incomensurável; linda, parece utópico, não é mesmo?!, na verdade não o é !; senti  um frescor lícito, envolvente,levando a crer  que o natural  faz parte  do viver bem...

Ah, Ela, revelou-me peremptoriamente ares de Deusa delineando a passagem próxima às vertentes síméis e mais uma vez saboreando tal instante,

 Há porque não dizer semelhanças em acordo à uma paz sempre disposta a chamejar no alento tão presente como que onipotente.

Livre de tudo e todos, ela, altiva e tão bela- jorra espontaneidade e leveza, julga-se por teu olhar a magia contida em gestos que  perfazem-se por entre brisas sutis, anises cantarolando ao vento, folhas dispersas semeando o tom e o ar de rumores límpidos e   audazes, assim enfrentando tais algozes . 

Mesmo que naturais, permeiam pois então feroz incidência  de verdades plenas que por acaso existem,

Perfume pleno alineando ímpares soluços onde o altivo caule recolhe gotas sonoras de viver, tolo por singeleza transparece a sintonia de  todo um “Ser” que vibra incessantemente por  amor, que esclarece desde então quais dúvidas haviam pertinentes  ao ser pleno...

Lágrimas..., lágrimas, gotas harmoniosas processam o inteiro por partes, e suas pétalas surgem audazes, altivas, lindas e presentes sobre o aplauso dos raios de sol, despontando sobre a colina esvoaçante verdume simetricamente –brilha, brilha, brilha... desperta novo amanhã pronto para presentear-te de todo amor possível- ao olhar distante -ao som de um violino pautado à melodia inerente às claras sombras abençoadas como cítaras encantadas...

Eis que a esperança caminha norteando a expectativa positiva desta existência; vagueia, veja, sinta, tateie, cure, Ame!

 Semeie   através  de centelhas que pareiam e  assim pássaros  gorjeiam  ao sentirem  o perfume que exalas saboreando a beleza que intentas em cores  a luzentes,  sadias  como poesia ,

Ah, se pudéssemos atrelar-te ao coração quão  perfeito me seria  tua altivez , sobre os lábios,  seis palavras casta falas- Livre- Limiar- Levinha – Lamentar – Lento – Largado –
 não será mais então tal fardo, pense bem, pode ser um Lamento aos olhos d’agua, límpida  sem cativar  verdes mares salvas ondas peculiares, tocam cílios evocados- faz de mim então sabor amargo...
Queira minha flor... desabrochar quem sabe  ao luar, sempre livre minha mente há de estar, no entanto quanto pranto, pois sim ! , tal fato há de  dizimar, não me culpe por isto, pois  amar é como devo estar;  percebo tua tez  tão linda , e à mim teu olhar procura – sobressaem  pupilas  na paixão  

                                                Ata-me , diga-me a verdade não a esconda, ela encena  ao instante ,celebrando  a esperteza,; creia, haja visto, seja  o  acaso, não minta- fala  e só assim acredito
" AZA  ME  LEIA ME."
                            
  Envolve-me como  um instante e por ser extasiante, tornar-me por certo amante, quero pedir então ' Que Rosas acham ?! -Desabrocham, falam baixo,- é o  Amor despontando, suas folhas de  Fato.







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