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Lembro-me da tenra idade
onde o sorriso fazia-se presente a todo momento, momento de dengo, ansiedade deliciosa por então, um olhar carismático, meio triste, soberbo, rosto limpo,
lindo como o gorjear dos pássaros, que incendeiam em sua pureza os céus azulecentes, resplandecentes anuviando
claras evidencias de um ciclo que jamais será esquecido.
Ah, ela mutante amada sibilante no entoar
de uma canção, sancionando um livre-arbítrio que deveras descoberto,
lisonjeia-se no espetáculo de sua presença, cujo olhar extasiante derrama por
entre aspas lágrimas, lágrimas semelhantes aos pobres contos, norteando assim
um período chamado “Amor”,
Ah, Então expressou-se de modo lento, acalentando o instante,
saboreando o momento, perfumando o seu tempo, exalando harmonia plena; incomensurável; linda, parece utópico, não é mesmo?!, na verdade não o é !;
senti um frescor lícito,
envolvente,levando a crer que o natural faz parte
do viver bem...
Ah, Ela, revelou-me peremptoriamente ares de Deusa delineando a passagem
próxima às vertentes síméis e mais uma vez saboreando tal instante,
Há porque
não dizer semelhanças em acordo à uma paz sempre disposta a chamejar no alento
tão presente como que onipotente.
Livre de tudo e todos, ela, altiva e tão bela- jorra espontaneidade e
leveza, julga-se por teu olhar a magia contida em gestos que perfazem-se por entre
brisas sutis, anises cantarolando ao vento, folhas dispersas semeando o tom e o
ar de rumores límpidos e audazes, assim
enfrentando tais algozes .
Mesmo que naturais, permeiam pois
então feroz incidência de verdades
plenas que por acaso existem,
Perfume pleno alineando ímpares soluços onde o altivo caule recolhe gotas
sonoras de viver, tolo por singeleza transparece a sintonia de todo um “Ser”
que vibra incessantemente por amor, que
esclarece desde então quais dúvidas haviam pertinentes ao ser pleno...
Lágrimas..., lágrimas, gotas harmoniosas processam o inteiro por partes, e
suas pétalas surgem audazes, altivas, lindas e presentes sobre o aplauso dos
raios de sol, despontando sobre a colina esvoaçante verdume simetricamente
–brilha, brilha, brilha... desperta novo amanhã pronto para presentear-te de
todo amor possível- ao olhar distante -ao som de um violino pautado à melodia
inerente às claras sombras abençoadas como cítaras encantadas...
Eis que a esperança caminha norteando a expectativa positiva desta existência;
vagueia, veja, sinta, tateie, cure, Ame!
Semeie através
de centelhas que pareiam e assim pássaros
gorjeiam ao sentirem o perfume que exalas saboreando a beleza que intentas em cores a luzentes, sadias
como poesia ,
Ah, se pudéssemos atrelar-te ao coração quão perfeito me seria tua altivez , sobre os lábios, seis palavras casta falas- Livre- Limiar-
Levinha – Lamentar – Lento – Largado –
não será mais então tal fardo, pense bem,
pode ser um Lamento aos olhos d’agua, límpida
sem cativar verdes mares salvas
ondas peculiares, tocam cílios evocados- faz de mim então sabor amargo...
Queira minha flor... desabrochar quem sabe ao luar, sempre livre minha mente há de
estar, no entanto quanto pranto, pois sim ! , tal fato há de dizimar, não me culpe por isto, pois amar é como devo estar; percebo tua tez tão linda , e à mim teu olhar procura
– sobressaem pupilas na paixão
Ata-me , diga-me a verdade não a esconda, ela encena ao instante ,celebrando a esperteza,; creia, haja
visto, seja o acaso, não minta- fala e só assim acredito
" AZA ME
LEIA ME."
Envolve-me como um instante e por ser extasiante, tornar-me por certo amante, quero pedir então ' Que Rosas acham ?! -Desabrocham, falam baixo,- é o Amor despontando, suas folhas de Fato.
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